O Corinthians iniciará, nos próximos dias, o processo para definir quem assumirá a presidência do clube até o fim de 2026, após a destituição de Augusto Melo. Em Assembleia Geral realizada no sábado (9), no Parque São Jorge, 1.413 associados votaram pelo impeachment do dirigente, enquanto 620 foram contrários.
Com a queda de Melo, a responsabilidade de conduzir a sucessão recai sobre o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior. Ele deverá convocar uma eleição indireta – restrita aos conselheiros – “o mais rápido possível”, embora o estatuto alvinegro não estabeleça prazo.
Poderão concorrer ao mandato complementar, conhecido como “tampão”, os sócios que tenham cumprido pelo menos dois mandatos no Conselho Deliberativo, independentemente de exercerem cargo atualmente. O presidente interino, Osmar Stabile, já confirmou que estará na disputa e desponta como um dos favoritos.
Durante a contagem dos votos – encerrada após a abertura de 16 urnas – Augusto Melo deixou o ginásio Wlamir Marques sem falar com a imprensa. Mais tarde, em nota oficial, sua defesa contestou o resultado e alegou falta de isenção na condução do pleito, além de possível coação de eleitores por membros de torcidas organizadas. O ex-mandatário promete adotar “medidas cabíveis” na Justiça.

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Além de perder o cargo, Melo fica inelegível por dez anos e pode enfrentar processo disciplinar que pode culminar em expulsão do quadro associativo. Ele também corre risco de suspensão temporária por causa da invasão ao Parque São Jorge em 31 de maio, assunto sob análise da Comissão de Ética e Disciplina.
Com informações de UOL Esporte/Gazeta Esportiva