O técnico Abel Ferreira preferiu não antecipar qualquer decisão sobre a extensão de seu contrato com o Palmeiras, válido até dezembro, depois de comandar a equipe na vitória de virada por 2 a 1 sobre o Ceará, neste domingo de Dia dos Pais, 10 de agosto de 2025, no Allianz Parque.
Em entrevista coletiva, o português lamentou a repercussão da eliminação diante do Corinthians, ocorrida na última quarta-feira, classificando-a como “caos total e absoluto”. O treinador afirmou não compreender a intensidade das críticas. “Tiveram clubes eliminados por times da Segunda Divisão e não teve a mesma repercussão”, comparou.
A semana alviverde foi marcada por protestos contra o elenco, Abel, o diretor Anderson Barros e a presidente Leila Pereira. O técnico citou feitos recentes para defender o trabalho: liderança na fase de grupos da Libertadores e presença na final do Campeonato Paulista. Para ele, o questionamento não condiz com a regularidade apresentada pelo clube nos últimos anos.
Sobre a renovação, Abel declarou que o assunto será definido “no momento certo”. Questionado se as vaias e ofensas da torcida o fizeram repensar a permanência, respondeu: “Quando chegar em casa, minhas filhas vão perguntar se está tudo bem. É difícil explicar por que o pai foi xingado”. Ele elogiou Leila Pereira, dizendo que a dirigente entende que “futebol não é só resultado”.

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Com o triunfo, o Palmeiras chegou a 36 pontos, manteve-se em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro e reduziu para quatro a diferença em relação ao líder Flamengo. A equipe agora volta as atenções para a Copa Libertadores: na quinta-feira, 14 de agosto, visita o Universitario, do Peru, às 21h30 (de Brasília), pelo jogo de ida das oitavas de final, no Estádio Monumental U, distrito de Ate.
Com informações de UOL Esporte/Gazeta Esportiva