O atacante italiano Mario Balotelli, 33 anos, afirmou que não alcançou todo o potencial que imaginava e censurou a forma como o futebol é praticado hoje. A declaração foi dada em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport.
Sem clube desde que deixou o Genoa ao fim da última temporada europeia, o jogador declarou que pretende atuar por mais “dois ou três anos” antes de pendurar as chuteiras. A ideia, segundo ele, é encerrar a carreira ao lado do irmão Enock, que atualmente defende o Vado, equipe amadora da Itália.
“No geral, eu poderia ter me dedicado mais. Meu maior arrependimento é a seleção; poderia ter jogado muito mais vezes”, afirmou. Balotelli disputou 36 partidas pela Itália entre 2010 e 2018 e foi um dos destaques na campanha que levou o país à final da Eurocopa de 2012, marcando dois gols na vitória sobre a Alemanha na semifinal. Na decisão, porém, a Espanha venceu os italianos por 4 a 0.
O atacante, que já vestiu as camisas de Inter de Milão, Milan e Manchester City, também criticou o perfil dos atletas em atividade. “Sou apaixonado pelo jogo, mas muita coisa mudou. Vejo jogadores de 1,90 m que não driblam ninguém. Hoje, quando um garoto dá uma caneta, acaba punido. É um problema; os jovens não conseguem sequência, são emprestados e mudam de clube rapidamente, acabam se perdendo”, analisou.
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Sem propostas oficiais até o momento, Balotelli declarou estar em busca de um clube “que confie” em seu trabalho para seguir atuando profissionalmente antes de cumprir a promessa de dividir o campo com o irmão nas divisões amadoras.
Com informações de Terra