O técnico Brendan Rodgers pediu que o autor do vazamento de informações internas do Celtic deixe o clube. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (data não especificada pela fonte), o treinador classificou como “covarde” a pessoa que repassou ao jornal Scottish Sun a versão de que ele estaria tentando “forçar” sua saída antes do fim do contrato, válido até o próximo verão europeu.
“Foi uma atitude covarde”, declarou Rodgers. “Carrego o peso do clube nos ombros e preciso sentir apoio. Se alguém está agindo assim, não há dúvida de que deveria sair.”
Contexto da polêmica
O artigo publicado na semana passada atribuía a dirigentes do Celtic a preocupação de que o ex-comandante do Liverpool planejasse nova saída antecipada — algo que ocorreu em sua primeira passagem, interrompida na terceira temporada. O texto também afirmava que as críticas públicas de Rodgers à política de contratações teriam “dividido o clube”.
Na coletiva, o técnico negou essa versão e revelou ter se sentido “vazio” após a janela de transferências que, segundo ele, “poderia ter sido melhor”. O sentimento foi reforçado pela eliminação na fase preliminar da Liga dos Campeões.
Mercado e elenco
A torcida do Celtic expressa insatisfação com a falta de reforços, sobretudo para o ataque. Saíram Kyogo Furuhashi e Nicolas Kühn, enquanto o retorno de Jota foi prejudicado por contusão. Entre os recém-chegados estão o centroavante Kelechi Iheanacho, o tunisiano Sebastian Tounekti e o belga Michel-Ange Balikwisha. Até o momento, apenas Benjamin Nygren tem tido impacto significativo.

Imagem: bbc.com
Compromisso com permanência
Apesar dos contratempos, Rodgers afirmou estar “100%” aberto a renovar o vínculo além de 2025. Ele admitiu que deixou o clube na passagem anterior por frustração com o apoio recebido, mas garantiu que isso não se repetirá: “Meu dever é ficar, ajudar a equipe e seguir em frente”.
Com informações de BBC Sport