O Atlético de Madrid superou o Real Madrid por 5 a 2 no Estádio Metropolitano, no sábado, 27 de setembro de 2025, e encerrou a invencibilidade do rival em LaLiga. O resultado, o primeiro com cinco gols colchoneros sobre o Real em 14 anos de comando de Diego Simeone, recoloca a equipe na briga após um início irregular.
Choro de Simeone após o quarto gol
Aos 25 minutos do segundo tempo, Julián Álvarez cobrou falta com efeito, fez 4 a 2 e emocionou Simeone à beira do gramado. O técnico enxugou as lágrimas enquanto via o time encaminhar a vitória que, segundo ele, “libera a pressão” de um início de campeonato conturbado.
“É muita emoção. A temporada começou com muitas dificuldades e muito trabalho de gente que não aparece. O esforço é fantástico”, declarou o treinador à DAZN.
Semana perfeita de Álvarez
Eleito o melhor em campo, Julián Álvarez marcou dois gols – um de pênalti e a falta decisiva – e chegou a cinco gols em quatro dias. Na quarta-feira anterior, já havia balançado a rede duas vezes na virada sobre o Rayo Vallecano. No domingo passado, porém, deixara o gramado abatido após ser substituído no empate por 1 a 1 com o Mallorca.
“Sabíamos da importância do dérbi e dos três pontos. Estávamos criando muito, mas faltava eficiência. Hoje fomos precisos”, afirmou o atacante. Simeone reforçou: “É o melhor jogador que temos. Precisamos dar a ele as ferramentas para marcar”.
Real sente a primeira derrota sob Alonso
No primeiro clássico madrilenho de Xabi Alonso como técnico, o Real perdeu a liderança perfeita de seis vitórias em seis rodadas. “Essa derrota dói. Faltou uma marcha a mais e precisamos tirar conclusões”, admitiu o treinador.

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Kylian Mbappé anotou seu oitavo gol no campeonato, enquanto Arda Güler somou um gol e uma assistência. Jude Bellingham, titular pela primeira vez na temporada após apenas 20 minutos em campo, ainda busca ritmo. “Estamos em fase de construção. O importante é como reagimos”, concluiu Alonso.
Jogo movimentado e polêmica discreta
O confronto foi aberto desde o início. Alexander Sorloth, autor do gol de empate colchonero ainda no primeiro tempo, comemorou com torcedores e escapou de um segundo cartão amarelo, gerando reclamação madrilenha. No entanto, o próprio Alonso reconheceu que a derrota foi “inteiramente merecida”.
Antes da bola rolar, nove pontos separavam os clubes. O tropeço evita um possível “golpe de nocaute” na tabela e devolve confiança ao Atlético, que fechou a conta com mais um gol nos acréscimos para decretar o 5 a 2 final.
Com informações de ESPN