O Arsenal foi derrotado por 2 a 1 pelo Lyon nesta quarta-feira (18) em Borehamwood, na abertura da fase de grupos da Liga dos Campeões feminina, e chegou a quatro partidas sem vitória na temporada.
A equipe comandada por Renee Slegers, campeã europeia em maio, não vence desde 12 de setembro, quando goleou o West Ham por 5 a 1 pela liga nacional. Desde então, acumulou empates contra Aston Villa (1 x 1) e Manchester United (0 x 0), além da derrota para o Manchester City (3 x 2) na última rodada da Women’s Super League (WSL).
Erro defensivo e passe errado custam caro
Em Meadow Park, Alessia Russo abriu o placar para as inglesas, mas o Lyon virou ainda no primeiro tempo com dois gols de Melchie Dumornay em um intervalo de cinco minutos. O primeiro saiu depois de rebote mal afastado pela goleira Daphne van Domselaar; o segundo nasceu de um passe equivocado da zaga na entrada da área.
“Estamos em um momento de oscilação, mas sabemos do que somos capazes”, disse Russo à Disney+. “Precisamos manter os padrões e transformar as boas fases em resultados.”
Pressão inédita sobre Slegers
Com cinco pontos de desvantagem para o líder da WSL, Slegers vive seu primeiro período de pressão no comando. A ausência da zagueira Leah Williamson, lesionada no joelho durante compromisso da seleção inglesa, tem dificultado a solidez defensiva.
Ex-jogadoras que comentaram a partida destacaram os erros individuais. “Você não pode falhar nesse nível sem ser punido”, afirmou Nikita Parris. Para Lucy Ward, “faltou consistência e gestão de jogo, mesmo contra adversários menos fortes na liga local”.

Imagem: bbc.com
Próximo compromisso
O Arsenal volta a campo no domingo (22), às 14h30 BST, contra o Brighton pela WSL. Caso não vença, completará um mês sem triunfos. “Precisamos assumir a responsabilidade pelos erros e buscar a reação imediatamente”, reforçou a capitã Kim Little.
Apesar do revés, o clube lembra que, na temporada passada, também perdeu por 2 a 1 para o Lyon no primeiro jogo da semifinal continental e depois venceu por 4 a 1 na França. “Quando o nosso modelo de jogo encaixa, sabemos o quão fortes somos”, concluiu Slegers.
Com informações de BBC Sport