Udine vive clima de segurança máxima nesta terça-feira (14), dia do confronto entre Itália e Israel pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, no Estádio Friuli. Atiradores de elite foram posicionados no telhado do hotel onde a delegação israelense está hospedada, e helicópteros sobrevoam a cidade desde as primeiras horas da manhã.
O duelo foi classificado pelas autoridades como de alto risco, mesmo após o acordo de cessar-fogo que interrompeu dois anos de conflito na Faixa de Gaza. A preocupação aumentou com a realização de uma marcha pró-Palestina marcada para poucas horas antes da partida, no centro da cidade, que deve reunir cerca de 10 mil pessoas. O protesto será mantido longe do estádio, localizado nos arredores de Udine.
Lojas e restaurantes optaram por não abrir, e os que funcionam precisam retirar mesas, cadeiras e qualquer objeto que possa ser usado como arma. O ônibus da seleção israelense será escoltado até o Friuli, que também contará com atiradores nos telhados, além de expressivo efetivo policial e militar.
Assim como ocorreu no ano passado, quando os mesmos rivais se enfrentaram em Udine, a cidade foi escolhida por ser de acesso relativamente difícil e por facilitar o isolamento do estádio. Barreiras foram instaladas em todas as vias de acesso, transformando a área em “zona vermelha”; apenas torcedores com ingresso podem ultrapassar os bloqueios.
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Os organizadores orientam que o público chegue cedo, já que todos passarão por detectores de metal. Até o momento, pouco mais de 9 mil ingressos foram vendidos para os 25 mil lugares do Estádio Friuli, número inferior ao previsto para a manifestação. No encontro do ano passado, o protesto levou aproximadamente mil pessoas às ruas.
Com informações de ESPN