Próximos jogos

Reyna busca reabilitação no Borussia Mönchengladbach de olho na Copa de 2026 pelos EUA

BERLIM (28.out.2025) – Aos 22 anos, Giovanni Reyna afirmou que a Copa do Mundo de 2026, que será disputada em solo norte-americano, é o seu principal objetivo e que a temporada no Borussia Mönchengladbach servirá como vitrine para convencer o técnico da seleção dos Estados Unidos, Mauricio Pochettino.

Conflito de 2022 ainda repercute

Reyna entrou no Mundial do Catar, em 2022, como uma das maiores promessas da equipe, mas saiu do torneio com apenas duas participações saindo do banco. O então treinador Gregg Berhalter chegou a considerar enviá-lo de volta para casa por “falta de empenho” nos treinos. Depois da competição, os pais do jogador, Claudio e Danielle Reyna, questionaram a federação sobre o tempo de jogo do filho e revelaram uma acusação antiga de violência doméstica contra Berhalter.

Em entrevista à Associated Press, o meio-campista disse que lidaria “de outra forma” com o episódio, embora não aceite toda a responsabilidade. “Não vou sentar aqui e assumir toda a culpa por algo que não foi completamente minha ou da minha família”, declarou.

Foco total na temporada alemã

Contratado pelo Mönchengladbach após temporadas marcadas por lesões e poucos minutos no Borussia Dortmund e em empréstimo ao Nottingham Forest, Reyna tenta recuperar sequência. “Penso bastante na Copa porque é onde preciso e quero estar, mas procuro viver o dia a dia aqui para que tudo se encaixe”, afirmou.

Até o momento, problemas físicos limitaram o norte-americano a quatro das oito partidas do clube na Bundesliga. A última vez que atuou 90 minutos em um jogo de liga foi em março de 2022. Pela seleção, entrou em campo apenas uma vez desde a Copa América de 2024.

Recado de Pochettino

Com somente quatro amistosos previstos antes do período de preparação para o Mundial, Reyna sabe que o desempenho na Alemanha será decisivo. “Pochettino foi claro: ‘Você precisa jogar e atuar bem; se fizer isso, terá boas chances de voltar’. Agora depende de mim”, relatou.

Lesões e aprendizado

Nos últimos cinco anos, o norte-americano sofreu ao menos oito problemas musculares, além de uma fratura na perna. O jogador conta que passou a encarar o processo de recuperação como diálogo constante com a equipe de preparação física. “As primeiras 24 a 48 horas sempre vão ser difíceis, mas depois é hora de atacar a reabilitação”, explicou.

Reyna também admite que poderia ter deixado o Dortmund antes para buscar mais minutos: “Tive um bom pressentimento quando decidi ficar, mas não funcionou”. Agora, ao lado do compatriota Joe Scally no Mönchengladbach, diz estar pronto para assumir mais responsabilidades. “Falar não adianta; preciso transformar palavras em ações”.

Com informações de ESPN

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *