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Empresário de Trinity Rodman conversa com comissária da NWSL para tentar viabilizar permanência da atacante

O futuro de Trinity Rodman no Washington Spirit e na própria NWSL permanece incerto. A atacante de 23 anos, que tem contrato com o clube até o próximo mês, recebe propostas financeiramente superiores de equipes europeias e pode fazer no sábado, na semifinal contra o Portland Thorns, seu último jogo em casa pelo Spirit.

Segundo fonte ouvida pela ESPN, o agente de Rodman manteve contato direto com a comissária da liga, Jessica Berman, em busca de alternativas que driblem as limitações do teto salarial da NWSL, fixado em US$ 3,5 milhões por elenco de até 26 jogadoras. Os clubes europeus interessados — alguns deles da Inglaterra — não sofrem esse tipo de restrição e têm ofertado salários significativamente mais altos.

A liga divulgou nota na qual afirma estar “fazendo todo o possível” para manter a atleta nos Estados Unidos. “Ela é uma excelente jogadora e parte importante da NWSL”, disse um porta-voz, destacando que o teto salarial “é peça fundamental” do modelo competitivo.

As negociações chegaram a um impasse. O acordo coletivo assinado em 2023 prevê aumento gradual do teto até US$ 5,1 milhões em 2030, com a maior elevação entre 2026 e 2027, quando o benefício de moradia pago pelos clubes será encerrado. O documento também abre brecha para ajustes anuais ou para a criação de exceções a determinadas jogadoras, possibilidade semelhante à regra de “Jogadora Designada” usada na MLS, mas ainda sem avanço concreto.

Rodman, principal estrela de marketing da liga, sofreu entorse no ligamento colateral medial do joelho direito em 15 de outubro. Desde então não entrou em campo pelo Spirit nem pela seleção dos Estados Unidos, mas estará no banco de reservas na partida deste fim de semana.

A saída de talentos para a Europa é tema recorrente na NWSL. Em setembro, o Chelsea pagou US$ 1,4 milhão ao Angel City FC para contratar a também atacante Alyssa Thompson. Meses antes, a defensora Naomi Girma deixou o San Diego Wave pelo mesmo clube inglês, na primeira transferência de US$ 1 milhão do futebol feminino.

Berman já declarou que avalia o “ecossistema completo” ao decidir sobre ajustes financeiros. “Entendemos o foco no salário, mas a escolha de onde jogar envolve vários fatores. Confiamos que nossa proposta de valor continuará atraindo e retendo as melhores jogadoras”, afirmou recentemente.

Com informações de ESPN

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