Rúben Amorim conquistou no domingo, 19 de outubro de 2025, o triunfo mais emblemático de sua passagem pelo Manchester United: 2 a 1 sobre o Liverpool, em Anfield, primeira vez que o clube vence no estádio do rival desde 2016. No entanto, o técnico português admite que o compromisso deste sábado, 25, contra o Brighton & Hove Albion, em Old Trafford, pode ser ainda mais determinante para medir o avanço da equipe.
Desempenho diante de diferentes rivais
Quase um ano após assumir o cargo, em novembro de 2024, Amorim apresenta números díspares na Premier League. Em 11 partidas contra o chamado Big Six (Liverpool, Manchester City, Arsenal, Chelsea e Tottenham), o United somou três vitórias, três empates e cinco derrotas — aproveitamento de 27,7% e média de 1,09 ponto por jogo.
O rendimento dispara contra equipes recém-promovidas: cinco vitórias e um empate em seis confrontos com Ipswich Town, Southampton, Leicester City, Burnley e Sunderland, resultando em 83,3% de aproveitamento e 2,67 pontos por jogo.
O problema está nos outros 11 adversários da liga (Brighton, Bournemouth, Newcastle, Aston Villa, Everton, Crystal Palace, Brentford, Fulham, Nottingham Forest, West Ham e Wolves). Nessas 18 partidas, Amorim venceu apenas três, empatou três e perdeu 12, alcançando 16,7% de aproveitamento e 0,67 ponto por jogo.
Pressão e estilo de jogo
Para o treinador, o obstáculo diante de equipes de meio de tabela está ligado à exigência de dominar a partida e vencer “do jeito certo”. “Quando as pessoas esperam que o Manchester United ganhe, fica mais difícil”, reconheceu Amorim antes da visita a Anfield.
Em Liverpool, o português apostou num bloco baixo e em bolas longas, estratégia que irritou o técnico adversário, Arne Slot: “É sempre complicado enfrentar um time que se defende tão atrás”. O United teve menos posse de bola, mas foi eficiente.
Imagem: espn.com
Já contra o Brighton, a expectativa se inverte. No último duelo em Old Trafford, em janeiro, os visitantes venceram por 3 a 1 com menos de 50% de posse e apenas três finalizações certas. Uma semana depois do confronto deste sábado, o United vai a Nottingham, onde perdeu para o Forest em abril apesar de 62,8% de posse e 23 chutes — o rival marcou num contra-ataque logo no início.
Próximo teste
Após classificar o resultado em Anfield como “a maior vitória” desde que chegou ao clube, Amorim foi enfático: “Agora precisamos focar no Brighton. Veremos depois do Brighton”. O duelo contra os Seagulls, portanto, serve como parâmetro para saber se o United transformará o bom momento contra os grandes em regularidade diante de oponentes que historicamente lhe trazem dificuldades.
Com informações de ESPN
