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Cheryl Reeve e Carley Knox, do Minnesota Lynx, passam a investir no Minnesota Aurora FC

A técnica e presidente de operações de basquete do Minnesota Lynx, Cheryl Reeve, e a presidente de operações de negócios da franquia, Carley Knox, tornaram-se novas investidoras do Minnesota Aurora FC, equipe de futebol feminino de caráter amador e propriedade comunitária que busca ingressar na National Women’s Soccer League (NWSL).

O anúncio foi feito em 22 de setembro de 2025. Reeve classificou a parceria como “uma decisão óbvia” para impulsionar o caminho do clube rumo ao profissionalismo e afirmou que as Cidades Gêmeas representam “um mercado incrível” para a liga.

Passo estratégico rumo à NWSL

Fundado em 2022, o Aurora conta com 5.337 investidores comunitários e atua no USL W League, levando público próximo da capacidade máxima do seu estádio de 6.000 lugares. O clube chegou a disputar a vaga de expansão de 2026 da NWSL, mas retirou a candidatura no ano passado diante do aumento das taxas, que chegaram a US$ 110 milhões — valor pago por Denver, cidade escolhida para receber a nova franquia.

Segundo porta-voz do Aurora, o ingresso de Reeve, Knox e outros investidores privados complementa o modelo de ações comunitárias e reforça o objetivo número um do projeto: conquistar uma franquia na NWSL. “Queremos mergulhar de cabeça e ajudar a transformar isso em realidade; a comunidade vai abraçar a equipe como nunca vimos”, declarou Knox.

Experiência vencedora

Reeve e Knox são figuras conhecidas do esporte de alto rendimento. A treinadora soma três ouros olímpicos (dois como assistente e um como técnica principal em 2024) e, junto com Knox, participou de seis títulos da WNBA — quatro com o Lynx e dois com o extinto Detroit Shock. Atualmente, o Lynx disputa as semifinais dos playoffs de 2025, liderando o Phoenix Mercury por 1 a 0 na série melhor de cinco e buscando o inédito quinto troféu da liga.

Moradoras da região há 16 anos e sócias-torcedoras do Aurora desde a temporada inaugural, Reeve, Knox e o filho Oliver acompanham de perto o ambiente criado pela torcida. “A energia transborda pelo estádio”, comentou a treinadora, ressaltando que, diferentemente do basquete, ela consegue vivenciar o clima das arquibancadas quando vai aos jogos de futebol.

Mercado receptivo ao esporte feminino

Knox, ex-atleta e treinadora de futebol universitário, destacou que o estado de Minnesota demonstra elevado interesse por modalidades femininas, citando o Minnesota Frost, bicampeão da Professional Women’s Hockey League, e o Minnesota Vixen, equipe de futebol americano feminino. Para Reeve, as equipes locais podem se apoiar mutuamente: “Não é uma questão de ‘ou’, e sim de ‘e’. Trabalhamos juntas para fazer acontecer”.

Com a abertura da NWSL para processos de expansão em fluxo contínuo — anunciada recentemente pela comissária Jessica Berman —, Denver e Boston estreiam na liga em 2026, elevando o número de clubes para 16. O Aurora espera se posicionar como candidato na próxima vaga disponível.

Com informações de ESPN

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