Uma noite de resultados negativos na última quinta-feira, 3 de outubro, aprofundou a preocupação com o desempenho dos clubes da Escócia nas competições continentais. O Celtic foi superado pelo Sporting Braga, o Rangers perdeu para o Sturm Graz e o Aberdeen, apesar de sair na frente, acabou derrotado por 3 a 2 pelo Shakhtar Donetsk.
As três equipes atuaram em torneios nos quais já haviam sido rebaixadas: Celtic e Rangers, sem vitórias nas duas primeiras rodadas, continuam longe do nível da Liga dos Campeões na Liga Europa; o Aberdeen iniciou a Liga Conferência com revés diante dos ucranianos.
Posição no coeficiente preocupa
Segundo a UEFA, a Escócia ocupa apenas o 40º lugar no ranking de pontos nesta temporada e aparece em 18º na classificação quinquenal, agora atrás de países como Chipre. Se não alcançar pelo menos a 14ª colocação, o país perderá de cinco para quatro representantes nas competições europeias dentro de dois anos.
Além disso, o futuro campeão nacional teria de disputar três fases preliminares da Liga dos Campeões, em vez de uma. O vice-campeão e o terceiro colocado passariam a encarar três qualificatórias da Liga Conferência, enquanto o vencedor da Copa da Escócia enfrentaria quatro rodadas de mata-matas na Liga Europa, em vez de entrar diretamente nos play-offs.
Percepção no exterior
Para o comentarista escocês Derek Rae, a imagem dos clubes do país fora de casa ainda desperta interesse pelo “tradicionalismo e atmosfera” dos estádios, embora admita que “as coisas caminham na direção errada” nos últimos anos. Rae avalia que a visão europeia não é “tão dramática” quanto a autocrítica interna, mas reconhece que a queda de rendimento preocupa.
Imagem: bbc.com
Em meio às críticas, a pausa para os compromissos da seleção escocesa surge como alívio momentâneo. No entanto, a necessidade de somar pontos no coeficiente permanece urgente para evitar novas perdas de vagas e fases preliminares mais extensas a partir de 2026-27.
Com informações de BBC Sport