São Francisco (EUA) – Responsáveis por bastidores decisivos nas conquistas da Inglaterra nos Euros de 2022 e 2025, Kay Cossington e Anja van Ginhoven voltam a trabalhar juntas, agora no Bay Collective, grupo de investimento que administra clubes de futebol feminino em diferentes países.
Cossington assumiu o posto de diretora-executiva do conglomerado sediado na Califórnia e, em outubro, convidou Van Ginhoven para comandar a área de operações globais do futebol feminino. Até poucos meses atrás, ambas atuavam na Federação Inglesa de Futebol (FA).
Plano de expansão
O Bay Collective já detém a maioria das ações do Bay FC, equipe que disputará a NWSL a partir de 2024, e pretende adquirir um clube europeu em seguida. Para isso, conta com um orçamento potencial de US$ 115 bilhões (cerca de £ 87 bilhões) disponibilizado pela companhia-mãe Sixth Street.
“Queremos ser uma organização global com padrões elevadíssimos”, afirmou Cossington. “Na FA traçamos metas ambiciosas e cumprimos; agora buscamos repetir o processo.”
Recrutamento imediato
Assim que soube que Van Ginhoven não renovaria com a FA após o Euro 2025, Cossington fez o convite para que a holandesa se mudasse para São Francisco. Ex-gerente geral da seleção inglesa, Van Ginhoven trabalhou com a técnica Sarina Wiegman nas conquistas europeias dos Países Baixos (2017) e da Inglaterra (2022 e 2025), além da passagem conjunta pelo ADO Den Haag.
“O Bay Collective reúne tudo em que acredito”, destacou Van Ginhoven. “Se estivermos conectados, poderemos potencializar clubes e atletas e impulsionar o futebol feminino do jeito certo.”
Imagem: bbc.com
Metodologia replicada
Antes de deixar a FA em maio, Cossington coordenou a logística da seleção inglesa no último Euro, cuidando de centros de treinamento, viagens e amistosos preparatórios. “Nós nos concentramos em cada detalhe, dos 1% aos 100%”, lembrou. “Aplicaremos a mesma metodologia no Bay Collective para colocar nossos times no caminho das vitórias.”
Van Ginhoven, que tirou poucas semanas de descanso após o título continental, já iniciou o trabalho nos Estados Unidos. “As primeiras impressões foram incríveis e faremos coisas muito legais juntas”, disse.
Com o reencontro das duas executivas, o Bay Collective aposta na experiência adquirida na elite do futebol internacional para acelerar sua expansão e elevar o nível competitivo de seus futuros clubes.
Com informações de BBC Sport