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Gol Olímpico completa um século de ousadia e segue encantando o futebol mundial

São Paulo, 2 de outubro de 2025 – Há 101 anos, um escanteio executado pelo argentino Cesáreo Onzari contra o Uruguai, então campeão olímpico, batizou uma das jogadas mais raras e espetaculares do futebol: o Gol Olímpico, quando a bola entra diretamente do corner.

A denominação ganhou força depois da partida amistosa suspensa e remarcada entre Argentina e Uruguai, em Buenos Aires, em 2 de outubro de 1924. Aos 15 minutos, Onzari cobrou o escanteio, balançou as redes e levou a imprensa local a chamar o lance de “gol olímpico” em alusão ao título uruguaio conquistado quatro meses antes nos Jogos de Paris.

Momentos históricos

Desde então, a jogada produziu capítulos memoráveis em diversas competições:

  • Marcos Coll – Colômbia x URSS, Copa do Mundo de 1962: primeiro gol olímpico em Mundiais, superando o lendário goleiro Lev Yashin.
  • Megan Rapinoe – Estados Unidos x Canadá, Olimpíada de Londres 2012: única jogadora a marcar um olímpico em Jogos Olímpicos; repetiu o feito em Tóquio 2020 contra a Austrália.
  • Elise Kellond-Knight – Austrália x Noruega, Copa do Mundo Feminina 2019: destaque australiano na Allianz Riviera, em Nice.
  • Leandro Carvalho – Ceará x Corinthians, Série A 2019-20: gol aos 92 minutos que garantiu o 2 a 2 na Arena Castelão.
  • Hakan Çalhanoglu – Inter de Milão x Roma, Série A 2021: gol direto no Estádio Olímpico, em Roma.
  • Kyra Cooney-Cross – Melbourne Victory x Sydney FC, A-League Women 2021: escanteio decisivo aos 120 minutos da final australiana.
  • Katie Zelem – Manchester United x Leicester City, WSL 2022: dois gols olímpicos na mesma partida; vinha de outro olímpico na rodada anterior.
  • Katie McCabe – Irlanda x Canadá, Copa do Mundo Feminina 2023: primeiro gol da seleção irlandesa em Mundiais.
  • Christian Pulisic – Milan x Club Brugge, Liga dos Campeões 2024-25: “Captain America” marcou na vitória por 3 a 1, descrevendo o lance como “um pouco de sorte”.
  • Son Heung-Min – Tottenham x Manchester United, Copa da Liga Inglesa 2024-25: gol aos 88 minutos que selou o 4 a 3 e a eliminação do United.
  • Ángel Di María – Rosario Central x Boca Juniors, Liga Profissional 2025: quarto gol olímpico da carreira do argentino, garantindo o 1 a 1 no clássico.

De lances ensaiados a desvios casuais, o gol olímpico continua surpreendendo pela dificuldade de execução e pelo impacto imediato no placar, mantendo viva uma tradição iniciada em 1924.

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Imagem: espn.com

Com informações de ESPN

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