Eddie Howe confirmou nesta sexta-feira (12) que a convivência com Alexander Isak ficou “difícil” depois de o sueco ter se recusado a treinar para forçar sua transferência do Newcastle United ao Liverpool.
O atacante de 25 anos reuniu-se em greve, não viajou para a pré-temporada na Singapura e Coreia do Sul e treinou separado do elenco na volta a Newcastle. O impasse terminou no último dia da janela, quando Isak foi vendido ao Liverpool por 130 milhões de libras (cerca de US$ 176 milhões).
“Sempre tive ótima relação com o Alex”, afirmou Howe, que havia contratado o jogador junto à Real Sociedad por 63 milhões de libras em 2022. “Mas, no momento em que ele entrou em greve, tudo mudou. A comunicação ficou complicada a partir dali.”
Reposição no ataque
A saída de Isak motivou o Newcastle a desembolsar 69 milhões de libras pelo alemão Nick Woltemade, do Stuttgart, e 55 milhões por Yoane Wissa, ex-Brentford. Woltemade, de 23 anos, pode estrear neste sábado, em St James’ Park, contra o Wolverhampton.
Já Wissa não estará à disposição. O congolês voltou da data Fifa com uma lesão no joelho, passará por exames e também corre risco de perder a estreia na Liga dos Campeões, quinta-feira, diante do Barcelona.

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“Infelizmente, ele não joga”, disse Howe. “Ainda vamos avaliar a gravidade; talvez precise consultar um especialista.” A ausência de Wissa soma-se ao desfalque de Jacob Ramsey, com problema no tornozelo até depois da pausa de outubro, e à suspensão de Anthony Gordon.
Sem comparações
Howe destacou que Woltemade não deve ser comparado a Isak. “Seria impossível substituí-lo peça por peça. Alex é único. Cada reforço tem suas próprias características, e o time precisará se adaptar a elas”, explicou.
Com informações de ESPN