Campinas (SP), 7 – O elenco da Ponte Preta cruzou os braços nesta quinta-feira e não participou das atividades programadas no Centro de Treinamento no Jardim Eulina. O protesto aconteceu após a diretoria não cumprir a promessa de quitar os vencimentos de junho até o fim do mês passado.
O atraso salarial ocorre em meio ao transfer ban imposto ao clube por dívidas trabalhistas, que restringe o recebimento de receitas. Diante da pendência, parte dos jogadores cogitou inclusive não viajar a João Pessoa, onde a equipe enfrenta o Botafogo-PB neste sábado, pela Série B.
Mesmo com a paralisação, a diretoria considera a possibilidade de utilizar atletas das categorias de base caso o grupo principal mantenha a greve, evitando um eventual walkover.
Busca por recursos
Para regularizar a folha, o presidente Marco Eberlin deve procurar nesta sexta-feira o presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, em busca da antecipação de cotas financeiras.
Dirigentes do clube admitem dificuldades após a contratação de atletas com salários considerados altos para a realidade alvinegra. Nos bastidores, grupos de oposição já se movimentam para formar chapa nas eleições marcadas para novembro, quando serão escolhidos o novo Conselho Deliberativo e a diretoria executiva.

Imagem: Arthur Henrique via futebolinterior.com.br
Até a noite desta quinta-feira, a Ponte Preta não havia divulgado posicionamento oficial sobre o pagamento dos salários nem sobre a manutenção da programação de viagem para a Paraíba.
Com informações de Futebol Interior