A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, afirmou nesta segunda-feira (11) que considera a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF) a melhor saída a longo prazo, embora descarte propor essa mudança durante sua gestão.
“A grande solução para os clubes é virar SAF. Quando existe um dono, a responsabilidade é dele. Nos clubes associativos, o presidente fica dois ou três anos, busca ganhar tudo e deixa a dívida para o próximo”, declarou a dirigente.
Questionada se o Palmeiras poderia adotar esse formato, Leila respondeu: “Também, mas não na minha gestão. Tenho mais dois anos e meio e não pretendo alterar o estatuto. O próximo presidente, se quiser, que apresente a proposta”. Ela também descartou investir na eventual SAF do clube e disse não acreditar que o tema avance porque “muitas pessoas dentro do Palmeiras se acham donas do clube”.
Críticas a clubes que não pagam
Leila voltou a cobrar maior rigor financeiro no futebol brasileiro. “O Palmeiras paga rigorosamente em dia a clubes, profissionais e atletas. Às vezes somos eliminados por quem não paga ninguém”, afirmou. Segundo ela, não há equipes devendo ao Verdão porque as negociações recentes foram majoritariamente com clubes do exterior, considerados adimplentes.
Defesa de fair play financeiro
A dirigente participou de reunião na CBF sobre fair play financeiro e demonstrou expectativa com a nova direção da entidade. “Sem fair play, o futebol brasileiro não tem futuro, principalmente para a nossa tão sonhada liga”, disse. Leila apoia a ideia de impedir contratações de clubes que adquirirem jogadores e não quitarem suas pendências.
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Para a presidente alviverde, a mudança cultural depende de ação firme da confederação. “Verbalmente, todos dizem concordar, mas na prática não implementam o que pregam: comprar e pagar”, concluiu.
Com informações de UOL Esporte