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Padrões de convocações apontam provável base da seleção dos EUA para a Copa de 2026

Uma revisão das últimas três participações dos Estados Unidos em Copas do Mundo indica que, a sete meses do torneio de 2026, a equipe comandada por Mauricio Pochettino deve repetir a tendência de levar ao gramado cerca de sete titulares praticamente definidos, um jogador considerado “certo se estiver saudável” e três vagas abertas a surpresas.

Histórico de estreias

Em 2010, diante da Inglaterra, sete nomes já somavam mais de 1.000 minutos pela seleção no ano anterior — entre eles Tim Howard, Landon Donovan e Clint Dempsey. Situação semelhante se repetiu em 2014, novamente com Howard e com peças como Michael Bradley e Jozy Altidore. Em 2022, Matt Turner, Tyler Adams e Sergiño Dest figuravam entre os mais utilizados no ciclo e iniciaram a partida de estreia contra o País de Gales.

No total, os 33 atletas que começaram esses três Mundiais registraram a seguinte distribuição de tempo de jogo no ano pré-Copa: um não atuou, três ficaram abaixo de 500 minutos, 17 entre 500 e 900 e 11 superaram a marca de 1.000. A média de minutos foi de 1.135 para goleiros e 799 para jogadores de linha.

Minutagem em 2025

Com o Mundial de 2026 marcado para 12 de junho no SoFi Stadium, apenas 11 norte-americanos ultrapassaram 500 minutos pela seleção em 2025:

Matt Freese (1.170), Tim Ream (1.108), Max Arfsten (1.086), Chris Richards (1.004), Alex Freeman (976), Diego Luna (953), Patrick Agyemang (806), Malik Tillman (765), Sebastian Berhalter (704), Tyler Adams (697) e Luca de la Torre (545).

Já nomes consagrados como Christian Pulisic, Dest, Weston McKennie, Yunus Musah, Timothy Weah, Turner, Josh Sargent, Brenden Aaronson, Antonee Robinson e Folarin Balogun ficaram abaixo desse patamar devido a lesões ou falta de convocações.

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Imagem: espn.com

Possível XI para 2026

Com base nos padrões históricos e na utilização ao longo do ano, a projeção de titulares aponta:

Goleiro: Matt Freese.

Defesa (três zagueiros): Tim Ream, Chris Richards e Max Arfsten, com Alex Freeman atuando como zagueiro/ala híbrido conforme variação tática.

Meio-campo: Tyler Adams como referência central, ao lado de Weston McKennie. Malik Tillman surgiria mais adiantado, dividindo a criação com Christian Pulisic, considerado titular absoluto se estiver em plena forma.

Alas: Sergiño Dest, recuperado de lesão, pela direita; Freeman ou outro atleta cumprindo função de corredor do lado oposto quando não estiver na zaga.

Centroavante: Folarin Balogun, artilheiro do ciclo e favorito da comissão técnica.

O levantamento reforça ainda a possibilidade de surpresas no elenco final, cenário recorrente desde 2010, quando Robbie Findley foi escalado sem ter atuado no ano prévio, e que pode se repetir em 2026 dependendo de lesões, ritmo de jogo nos clubes e desempenho nos amistosos que antecedem o torneio.

Com informações de ESPN

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