A contratação da meio-campista francesa Grace Geyoro pelo London City Lionesses, oficializada no último dia da janela da Women’s Super League (WSL), estabeleceu um novo recorde mundial de transferências no futebol feminino: US$ 1,9 milhão (£1,65 milhão). O clube londrino, recém-promovido e apoiado pelo investimento da proprietária Michele Kang, tornou Geyoro a jogadora mais cara da história da modalidade.
Evolução do recorde
O valor desembolsado pelo London City representa mais um salto significativo em um mercado que permaneceu estável por anos, mas passou a bater marcas sucessivas desde 2020. Veja a sequência:
2002 – Milene Domingues
Fiammamonza (ITA) → Rayo Vallecano (ESP) – US$ 310 mil (£235 mil)
2020 – Pernille Harder
VfL Wolfsburg (ALE) → Chelsea (ING) – US$ 334 mil (£280 mil)
2022 – Keira Walsh
Manchester City (ING) → Barcelona (ESP) – US$ 470 mil (£400 mil)
janeiro/2024 – Mayra Ramírez
Levante (ESP) → Chelsea (ING) – US$ 489 mil (£450 mil)
fevereiro/2024 – Racheal Kundananji
Madrid CFF (ESP) → Bay FC (EUA) – US$ 788 mil (£735 mil)
janeiro/2025 – Naomi Girma
San Diego Wave (EUA) → Chelsea (ING) – US$ 1,1 milhão (£1,04 milhão)

Imagem: espn.com
julho/2025 – Olivia Smith
Liverpool (ING) → Arsenal (ING) – US$ 1,33 milhão (£1,15 milhão)
agosto/2025 – Lizbeth Ovalle
Tigres (MEX) → Orlando Pride (EUA) – US$ 1,5 milhão (£1,28 milhão)
setembro/2025 – Grace Geyoro
Paris Saint-Germain (FRA) → London City Lionesses (ING) – US$ 1,9 milhão (£1,65 milhão)
Quem é Grace Geyoro
Aos 28 anos, Geyoro vestiu apenas a camisa do Paris Saint-Germain desde as categorias de base e soma 103 partidas pela seleção da França, tendo sido titular em três dos quatro jogos do país na Euro-2025. Sua chegada integra um pacote de 16 contratações permanentes realizado pelo London City para disputar sua primeira temporada na elite inglesa.
Embora o novo recorde ainda esteja distante do montante pago por Neymar ao deixar o Barcelona rumo ao PSG em 2017 (US$ 241 milhões), o ritmo de crescimento dos valores no futebol feminino acelerou drasticamente nos últimos cinco anos, refletindo maior investimento de clubes europeus e norte-americanos.
Com informações de ESPN