O fim de semana da Premier League trouxe novos questionamentos sobre o trabalho do árbitro de vídeo. Três jogadas em partidas distintas envolveram decisões que chamaram a atenção de torcedores, técnicos e jogadores.
Nottingham Forest 2 x 2 Manchester United
Momento: 33 minutos
Árbitro: Darren England
Assistente: Akil Howson
VAR: Tim Robinson
Após cruzamento de Bryan Mbeumo, o defensor Nicolò Savona afastou de cabeça e correu para evitar que a bola saísse pela linha de fundo. Mesmo com imagens indicando que a bola permaneceu em jogo, o assistente Akil Howson, posicionado no lado oposto do campo, assinalou escanteio para o Manchester United. Na cobrança, Casemiro marcou de cabeça, deixando os jogadores e torcedores do Forest inconformados.
Pela regra 9, a bola só está fora de jogo quando ultrapassa totalmente a linha. O protocolo atual do VAR não permite revisar escanteios concedidos de forma equivocada, decisão mantida pela IFAB na última reunião. Assim, não houve intervenção possível pela cabine.
Tottenham 0 x 1 Chelsea
Momento: 45+2 minutos
Árbitro: Jarred Gillett
VAR: Craig Pawson
Reece James recebeu passe de Wesley Fofana pela direita e, ao conduzir a bola, foi atingido por Rodrigo Bentancur no tornozelo. Gillett marcou falta e advertiu o meio-campista uruguaio com cartão amarelo. O VAR revisou o lance e concluiu que houve imprudência, mas não força ou contato suficientes para classificar a jogada como conduta violenta. Assim, o cartão amarelo foi mantido.
Imagem: espn.com
West Ham United 3 x 1 Newcastle United
Momento: 11 minutos
Árbitro: Rob Jones
VAR: Paul Howard
Jarrod Bowen recebeu passe de Aaron Wan-Bissaka dentro da área e caiu após dividida com o zagueiro Malick Thiaw. O árbitro apontou pênalti, entendendo que o defensor não tocara na bola. O VAR convocou revisão no monitor e, depois de mais de quatro minutos, Jones anulou a marcação ao constatar que Thiaw, mesmo acertando Bowen, desviou a bola primeiro. A decisão foi considerada correta e alinhada a lances recentes envolvendo situações semelhantes.
Os três episódios reforçaram debates sobre a abrangência do protocolo do árbitro de vídeo e os critérios aplicados em campo, especialmente em jogadas que resultam diretamente em gols ou em decisões de pênalti.
Com informações de ESPN
