DUNFERMLINE (ESC) – A meio-campista Caroline Weir realizou o “sonho máximo” de balançar a rede no East End Park, estádio do Dunfermline Athletic, mas não evitou a derrota da seleção escocesa por 4 a 3 para a Suíça, na noite fria e ventosa desta terça-feira.
O amistoso atraiu mais de 5.600 torcedores, muitos deles motivados pelo retorno da craque de 30 anos à cidade natal. A camisa 10 do Real Madrid entrou em campo como capitã, acompanhada do sobrinho Fletcher, mascote da equipe, e foi o centro das atenções desde o apito inicial.
Jogo movimentado e sensação de frustração
Comandada pela técnica Melissa Andreatta em seu quarto compromisso à frente do time, a Escócia buscava a segunda vitória consecutiva depois de superar o Marrocos na sexta-feira, encerrando um jejum de quase um ano. A seleção chegou a igualar o placar duas vezes e foi ao intervalo em 2 a 2, mas as suíças — anfitriãs e já classificadas às quartas da Euro 2025 — voltaram a liderar logo no início do segundo tempo.
Weir, que já somara duas assistências antes do intervalo, teve gol anulado por toque de mão na origem da jogada, decisão que gerou vaias à árbitra irlandesa Abi Byrne. Persistente, a escocesa continuou tentando até acertar o alvo nos acréscimos, após passe preciso de Martha Thomas, definindo o marcador final.
Declarações pós-jogo
“O jogo foi muito bom e competitivo. Estamos decepcionadas por não levar um resultado melhor, porque merecíamos algo daqui”, afirmou Weir, ainda molhada pela chuva que caiu em Fife. “Marcar em frente à arquibancada Norrie McCathie era um sonho desde a infância. Meus pais ainda moram em Dunfermline, então significa muito.”
Imagem: bbc.com
Apesar do revés, a seleção deixou impressão positiva. “Dominamos partes do jogo contra um adversário forte”, completou a meia, indicada ao prêmio Bola de Ouro no mês passado.
Agora, a Escócia volta as atenções aos dois últimos amistosos do ano antes do início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2027, em fevereiro.
Com informações de BBC Sport
