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Wiegman mantém decisões sobre goleiras da Inglaterra apesar de críticas de Mary Earps

Londres (Inglaterra) – A técnica Sarina Wiegman afirmou nesta quinta-feira (data da publicação) que não mudaria suas escolhas sobre a titularidade no gol da seleção inglesa feminina, mesmo após as críticas feitas por Mary Earps em sua autobiografia recém-lançada.

Aos 32 anos, Earps revelou no livro ter dito a Wiegman que a convocação de Hannah Hampton recompensava “mau comportamento”, pois a arqueira do Chelsea fora cortada anteriormente por ser considerada “desagregadora e pouco confiável”. Segundo a ex-goleira da Inglaterra, o episódio abalou a relação de confiança com a treinadora.

Questionada sobre o assunto durante a divulgação da lista para os amistosos contra a China, em 29 de novembro, em Wembley, e Gana, em 2 de dezembro, em St Mary’s, Wiegman foi direta:

“Tínhamos um grupo forte de goleiras competindo pela posição de número 1. Eu teria feito exatamente a mesma coisa”, declarou. A holandesa acrescentou que sempre manteve comunicação constante com as atletas e que suas decisões visam exclusivamente o melhor desempenho da equipe. Wiegman confirmou não ter conversado com Earps desde que o livro veio a público.

Earps anunciou aposentadoria da seleção cinco semanas antes do início da defesa do título da Euro 2025, na Suíça. A obra da jogadora ganhou repercussão e levou personalidades como a técnica do Chelsea, Sonia Bompastor, a sair em defesa de Hampton e da própria Wiegman.

Convocação e desfalques

Entre as 25 convocadas por Wiegman, chamam atenção os retornos da atacante Lauren Hemp, do Manchester City, e da meio-campista Grace Clinton. Já Hannah Hampton ficou fora por uma lesão na coxa. A goleira de 24 anos recebeu o Troféu Yashin de melhor da posição no último Ballon d’Or e foi um dos destaques da campanha na Euro 2025.

Wiegman mantém decisões sobre goleiras da Inglaterra apesar de críticas de Mary Earps - Imagem do artigo original

Imagem: bbc.com

Wiegman disse ter conversado com Hampton após o lançamento do livro, mas preferiu não revelar detalhes: “Essas conversas permanecem privadas, pois isso constrói confiança.”

No fim da coletiva, a treinadora reconheceu que situações adversas fazem parte do cargo: “Nem tudo é positivo quando você está tão exposta. Cabe a nós resolver o que precisa ser resolvido e seguir em frente.”

Com informações de BBC Sport

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