Arsenal e Chelsea empataram por 1 a 1 na tarde de sábado, em duelo disputado no Emirates Stadium pela Women’s Super League (WSL), mas o resultado ficou em segundo plano diante de uma série de decisões questionáveis da arbitragem.
Diante de 56.537 torcedores, Alyssa Thompson abriu o placar para as atuais campeãs europeias com um belo toque por cobertura. A partir daí, lances polêmicos se sucederam:
- 53 minutos – O Arsenal cobrou escanteio que, na verdade, deveria ter sido tiro de meta. Na sequência, Stina Blackstenius marcou, mas o gol foi anulado por suposto toque de mão.
- Lance duro – Victoria Pelova recebeu cartão amarelo após acertar Keira Walsh com as travas na altura da panturrilha; muitos esperavam expulsão.
- 87 minutos – Alessia Russo empatou para as donas da casa em posição de impedimento milimétrico que passou despercebida.
- Minutos finais – Frida Maanum balançou a rede para o Arsenal, mas o gol foi anulado por impedimento mesmo estando em linha com a última defensora.
Ao apito final, a técnica do Arsenal, Renee Slegers, defendeu a introdução do VAR na liga: “Precisamos de justiça em partidas desse porte”. Do outro lado, Sonia Bompastor – que manteve a série invicta de 32 jogos do Chelsea na WSL – também pediu mais recursos tecnológicos para auxiliar a equipe de arbitragem.
O confronto reavivou críticas antigas sobre o nível de profissionalização dos árbitros na WSL. Mesmo após a mudança de gestão no início da temporada passada, clubes e torcedores ainda aguardam investimentos concretos no setor. Restam 14 rodadas para o fim do campeonato, e a expectativa é de que novas discussões sobre VAR e qualificação de juízes voltem a ganhar destaque.
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Com informações de ESPN