O Quilmes Atlético Club, da segunda divisão argentina, viveu dias turbulentos após a saída do técnico Aldo Pedro Duscher. Contratado em junho, o ex-volante comandou a equipe em apenas sete partidas, pediu demissão, tentou reconsiderar a decisão e, por fim, foi desligado depois de perder o respaldo do grupo de jogadores.
Duscher comunicou a diretoria sobre sua saída, mas apareceu normalmente para o treino seguinte. Ao chegar, encontrou os interinos Ricardo Vendakis e Néstor Fredani conduzindo as atividades. A situação gerou um desentendimento com o presidente Mateo Magadán, segundo a emissora TyC Sports, e quase terminou em briga.
Para definir o futuro do treinador, houve uma votação entre os atletas – informação que o presidente minimizou depois. A maioria optou por manter a decisão de desligar o técnico. Mesmo diante da reação negativa, Duscher afirmou ter retornado apenas para se despedir do elenco.
“Ele veio se despedir dos jogadores. A direção considerou a renúncia irreversível”, declarou Magadán à TyC Sports. O dirigente classificou o episódio como “uma discussão normal” e negou conflito maior, além de questionar a votação dos atletas.
Já Duscher, em entrevista ao jornal Olé, ironizou os relatos sobre a consulta ao elenco e criticou o ambiente interno. “Voltei porque sou profissional e queria cumprimentar os jogadores. O clube é muito politizado; preferem espalhar notícias falsas em vez de pensar no Quilmes”, afirmou.
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Nos sete compromissos sob seu comando, o Quilmes somou duas vitórias, um empate e quatro derrotas. Antes de assumir o time, o argentino havia trabalhado nas categorias de base de Belgrano de Esquel, Newell’s Old Boys e Deportivo La Coruña, além da seleção sub-20 do Paraguai.
Atualmente, o Quilmes ocupa a 12ª posição do Grupo A na Primera B, equivalente à segunda divisão nacional.
Com informações de UOL Esporte