NOVA IORQUE (EUA) – A atacante espanhola Esther González, de 32 anos, declarou que a National Women’s Soccer League (NWSL) figura entre “as ligas mais fortes do mundo”. A jogadora do Gotham FC falou sobre o tema em entrevista concedida em 4 de setembro de 2025.
Contratada pelo clube norte-americano em 2023, após passagem pelo Real Madrid, González destacou o elevado nível técnico e físico encontrado nos Estados Unidos. “As pessoas falam muito da Premier League da Inglaterra, mas tenho certeza de que esta liga está entre as mais fortes. Vir jogar aqui não é simples; exige muita preparação”, comentou.
Estabilidade atrai estrangeiras
A campeã mundial de 2023 com a Espanha ressaltou que a estabilidade oferecida pela NWSL faz diferença em relação a outros campeonatos. “Quando vemos atletas que chegam a algumas ligas e saem rapidamente, percebemos que algo não funciona. Aqui, cada temporada traz novos nomes e muitas permanecem, porque se sentem protegidas e valorizadas”, afirmou.
Duelo com Marta e impacto imediato
Desde que desembarcou nos Estados Unidos, González teve a oportunidade de enfrentar ídolos do esporte, como Marta, do Orlando Pride. “Ver vídeos é uma coisa; enfrentá-la em campo foi impressionante”, contou.
A espanhola também deixou sua marca na história do Gotham FC ao anotar o gol do título da NWSL em 2023, primeiro troféu da franquia. Na temporada seguinte, o time terminou em terceiro lugar e, em 2025, briga por vaga nos playoffs com González liderando a artilharia da liga, com 12 gols.
Imagem: espn.com
Objetivos com a seleção
Artilheira da Euro 2025, em que a Espanha ficou com o vice-campeonato ao perder para a Inglaterra nos pênaltis, González mira agora a Copa do Mundo de 2027, que será disputada no Brasil. “Depois de conquistar o Mundial em 2023, quero levantar outro grande troféu com a seleção. Estar no Brasil será uma experiência incrível”, declarou.
Em meio à luta do Gotham por mais um playoff e à busca por novos títulos com a Roja, Esther González segue como uma das referências técnicas da NWSL e reforça a imagem de um campeonato cada vez mais atrativo para jogadoras de todo o planeta.
Com informações de ESPN